E coberto de vergonha foi por amor
Como eu posso ser assim
Querer tanto quando ele não quis
Nada além de me amar
6. Em verdade, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu por todos os ímpios.
7. Sabemos que é muito difícil que alguém se disponha a morrer por um justo; embora por uma pessoa que se dedique ao bem, talvez, alguém tenha a coragem de dispor sua vida.
8. Porém, Deus comprova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido em nosso benefício quando ainda andávamos no pecado.
(Romanos, 5)
Boa noite amados irmãos, estou aqui novamente trazendo o estudo da música "Sobre Ele", em que na primeira frase fala: E coberto de vergonha foi por amor", tudo aquilo que Cristo passou foi por amor, ao vir à terra já demonstrou seu amor para conosco, abriu mão de Sua glória, o Rei do Universo, decidiu soberanamente e por amor encarnar-se e salvar seres humanos. Durante o tempo que Ele esteve aqui na terra o próprio Amor andou entre nós, Deus, Aquele que os anjos escondiam o rosto e clamavam: "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos", Aquele que homem não veria a face, pois morreria, Aquele que criou tudo e equilibra a Terra sobre o nada, ou seja, o espaço, assim como está escrito em Jó 26, nas declarações dele sobre Deus, esse mesmo é que abriu mão disso, por um tempo, humilhou-se e veio à terra que criou, tudo por conta de seu amor para conosco, Jesus deixou a sua glória para andar em ruas de terra, em Israel. Cristo, nasceu da virgem conforme profetizado, viveu a vida que devíamos viver, pois Ele é o próprio Amor, e fazendo isso pôde se entregar como oferta pacífica a Deus pelos nossos pecados. Na pessoa de Cristo, Deus estava tributando os nossos pecados e o tornando pecado no momento do sacrifício, e assim, toda a santidade, ira e justiça de Deus foram derramadas em Cristo, que por amor se entregou, não havia bondade em nós que agradasse a Deus, mas Cristo se entregou para que houvéssemos vida e em nós implantado o caráter de Deus. Tudo aquilo que Cristo passou foi uma humilhação, foi coberto de vergonha, não só quando veio à terra, mas também em sua morte, morte de cruz, mas antes foi açoitado, zombado, menosprezaram a Ele, Ele morreu por nós, ímpios, assim como o apóstolo Paulo disse, quando nós ainda éramos fracos, não tendo nenhum sinal de força em nós, Cristo morreu por nós, para nos dar a salvação. Quando andávamos no pecado, Cristo veio e se sacrificou por nós. Nós seres humanos talvez não morreríamos por outro, dependendo da pessoa alguns iriam, mas Cristo fez diferente, Ele se entregou voluntariamente por todos nós, por amor, éramos pecadores, e Ele nos deu Seu Amor, não merecíamos, mas mesmo assim morreu por nós. Como está escrito na música, como podemos ser assim, querer tanto quando Ele não quis nada além de nos amar, muitas vezes queremos coisas demais, talvez para esbanjar, ostentar, talvez por ser consumista e querer mais. Existe coisas que compramos, mas não nos satisfazemos e desejamos mais e mais, conseguimos aquilo que aspiramos, pouco tempo depois intentamos ter mais coisas, mais objetos, mas não é sobre isso que se trata a nossa vida, não é sobre ter coisas, mas é sobre Ele, tudo tem a ver com Ele, o objetivo de estarmos na terra não é sobre aquilo que possuímos, tudo é sobre Aquele que abriu mão de sua glória e morreu por nos dar a salvação. Nossa vida não deve ser sobre ter, porém ,sim sempre sobre Ele.
26. Por amor ao Messias, julgou sua desonra uma riqueza mais excelente que os tesouros do Egito, porquanto contemplava sua gloriosa recompensa.
27. Por meio da fé, abandonou o Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, pois fitava Aquele que é invisível.
(Hebreus, 11)
Nesse texto de Hebreus, é relatado que Moisés por amor ao Messias, julgou a desonra de Cristo uma riqueza mais excelente que os tesouros do Egito, pois contemplava a sua gloriosa recompensa. Moisés era filho da filha de Faraó, por adoção, tinha diversas riquezas, alguém letrado, mas ao contemplar com os olhos da fé a desonra de Cristo, preferiu muito mais que os tesouros do Egito. Aquilo que Cristo oferece é muito maior que as riquezas que ele poderia ter junto à sua família de adoção, por isso abandonou e seguiu olhando para a frente, o futuro, para a gloriosa recompensa de Cristo, Moisés sendo príncipe optou por seguir Aquele que ainda viria e sofreria pela humanidade, tendo direito à muita coisa por estar na família real egípcia, mesmo assim renunciou por amor a Cristo. Em nossas vidas temos a oportunidade de ter, ou tentar ter cada vez mais e mais, mas não é sobre isso, Moisés fugiu por preferir Cristo, nós igualmente temos que fugir daquilo oferecido pelo mundo, por amor a Cristo, muitas coisas podem surgir que vão querer desviar os nossos olhos daquilo que é o central, Cristo. O centro da existência humana não é os bens, é ter Cristo, tudo é sobre Ele, não nós mesmos. Podemos ter sonhos, objetivos, estudar, mas em nenhum momento Jesus pode ser tirado, em nenhum momento Aquele que se cobriu de vergonha deve ser deixado de lado. A nossa caminhada não é sobre o acúmulo de bens, esbanjo de riquezas, mas é considerar o opróbrio de Cristo maior do que todas as riquezas, pois a desonra de Jesus nos traz aquilo que nenhum dinheiro compra, a salvação eterna. Que o nosso alvo maior e principal seja Cristo.
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