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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

De onde vem o socorro?

 19. Rico ele se deita; contudo jamais o será! Assim que desperta pela manhã, todos os seus bens e riquezas se foram.

(Jó, 27)

Boa noite amados irmãos, neste dia 31, último dia do ano, estaremos dando continuidade ao estudo de Jó, estamos no capítulo 27, e nesse último texto desse ano, vemos Jó falando que o rico se deita, desperta pela manhã e as riquezas se foram, anteriormente nos versículos anteriores estava sendo comentado sobre a sorte dos perversos, que eles tem riquezas, bens, mas declara que ao desperta já não tem riquezas. Nisso vemos uma coisa, a brevidade dos bens, um dia podemos estamos com muitas coisas, mas no outro momento não mais ter tanta coisa, um dia temos bens, outro não o temos mais. Assim como pode ser fácil ganhar dinheiro, existem inúmeras maneiras de o fazer, também há muitas formas de acabar, isso nos mostra que a confiança em posses é vã, pois o que acumulamos pode ir embora de modo ligeiro, ao piscar de olhos tudo se for, então a nossa confiança e fé deve estar em outra coisa. Confiar em dinheiro e amá-lo não é benéfico, pode parecer tranquilo, seguro, que se termos riquezas em abundância não haverá nenhum problema, porém, achar isso é engano, já que isso não impede de acontecerem problemas de saúde, psicológicos e outros, dinheiro não te livra, não te guarda, dinheiro não te dá segurança nenhuma, nem mesmo paz de espírito, não seremos consolados por possuir bens, mas há sim algo em que podemos confiar de verdade.

1. Levanto meus olhos para os montes e questiono: de onde me virá o socorro?2. O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra!3. Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.

(Salmos, 121)

Neste texto de salmos vemos o salmista perguntando de onde virá o socorro dele, e logo em seguida declara que vem do Senhor, o Criador dos céus e da terra. E assim como o salmista temos que estar ciente de que o nosso socorro, nossa proteção vem de Deus, não de qualquer coisa que podemos ter, bens pode dar uma sensação de segurança temporária, mas a real segurança vem do Senhor dos Exércitos, tudo parecer desmoronar, mas é no Senhor que temos a paz. Temos escolhas, confiar em Deus verdadeiramente, ou confiar em bens, que é uma confiança ilusória, sabendo que um pode cuidar de nós perfeitamente, pode nos levantar quando caímos, e o outro, pode nos afundar ainda mais. Devemos ter ciência de que a firmeza em capital, não vai nos assegurar nada, mas a fé em Deus é diferente, pois Ele sustenta, Ele não vai deixar que os pés vacilarem e o nosso Guarda não dorme. Quando confiamos em Deus podemos ter paz, pois em nenhum momento Ele vai nos abandonar, lutas podem nos sobrevir, dificuldades, mas a Sua Glória está sempre conosco, não tem um momento de nossa vida que Deus nos esquece ou nos abandona, pelas circunstâncias podem parecer que sim, mas ao observar as coisas sabemos que Ele sempre está próximo de nós nos ajudando. Dia após dia o Senhor nos protege, então a nossa segurança, a nossa paz, a nossa confiança deve estar Nele. Podemos acumular capital, mas igualmente perdemos isso, mas a presença de Deus em nós nunca se vai, e não a perdemos. Em nossas vidas pode haver muitas complicações, mas em nenhuma delas somos desamparados, pois o Senhor está conosco, protegendo do mal e nos guardando. Não estamos sozinhos, mas temos um Deus que está conosco e não nos deixa só, por isso, a confiança é Nele, a fé é Nele, a verdadeira segurança é Nele. Se não temos paz, segurança, paz de espírito, consolo, proteção e guarda pelo dinheiro, temos que ter certeza que no Senhor temos tudo isso, Ele cuida de nós nos mínimos detalhes, livrando do mal e nunca abandonando. Neste ano que vai começar, 2021, que possamos nos lembrar que o Senhor está conosco, nos momentos bons e maus, e a nossa confiança pode estar plenamente Nele, pois o cuidado Dele é perfeito para conosco, o novo ano vem aí, mas as misericórdias do Senhor nunca se afastarão de nós, mas sim, são renovadas dia após dia. Então que em todos os nossos dias pela frente possamos confiar em Deus sempre, pois Ele cuida de nós, e devemos ter a certeza absoluta disso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Qual é o nosso foco?

E coberto de vergonha foi por amor

Como eu posso ser assim

Querer tanto quando ele não quis

Nada além de me amar 

6. Em verdade, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu por todos os ímpios.

7. Sabemos que é muito difícil que alguém se disponha a morrer por um justo; embora por uma pessoa que se dedique ao bem, talvez, alguém tenha a coragem de dispor sua vida.

8. Porém, Deus comprova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido em nosso benefício quando ainda andávamos no pecado.

(Romanos, 5)

Boa noite amados irmãos, estou aqui novamente trazendo o estudo da música "Sobre Ele", em que na primeira frase fala: E coberto de vergonha foi por amor", tudo aquilo que Cristo passou foi por amor, ao vir à terra já demonstrou seu amor para conosco, abriu mão de Sua glória, o Rei do Universo, decidiu soberanamente e por amor encarnar-se e salvar seres humanos. Durante o tempo que Ele esteve aqui na terra o próprio Amor andou entre nós, Deus, Aquele que os anjos escondiam o rosto e clamavam: "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos", Aquele que homem não veria a face, pois morreria, Aquele que criou tudo e equilibra a Terra sobre o nada, ou seja, o espaço, assim como está escrito em Jó 26, nas declarações dele sobre Deus, esse mesmo é que abriu mão disso, por um tempo, humilhou-se e veio à terra que criou, tudo por conta de seu amor para conosco, Jesus deixou a sua glória para andar em ruas de terra, em Israel. Cristo, nasceu da virgem conforme profetizado, viveu a vida que devíamos viver, pois Ele é o próprio Amor, e fazendo isso pôde se entregar como oferta pacífica a Deus pelos nossos pecados. Na pessoa de Cristo, Deus estava tributando os nossos pecados e o tornando pecado no momento do sacrifício, e assim, toda a santidade, ira e justiça de Deus foram derramadas em Cristo, que por amor se entregou, não havia bondade em nós que agradasse a Deus, mas Cristo se entregou para que houvéssemos vida e em nós implantado o caráter de Deus. Tudo aquilo que Cristo passou foi uma humilhação, foi coberto de vergonha, não só quando veio à terra, mas também em sua morte, morte de cruz, mas antes foi açoitado, zombado, menosprezaram a Ele, Ele morreu por nós, ímpios, assim como o apóstolo Paulo disse, quando nós ainda éramos fracos, não tendo nenhum sinal de força em nós, Cristo morreu por nós, para nos dar a salvação. Quando andávamos no pecado, Cristo veio e se sacrificou por nós. Nós seres humanos talvez não morreríamos por outro, dependendo da pessoa alguns iriam, mas Cristo fez diferente, Ele se entregou voluntariamente por todos nós, por amor, éramos pecadores, e Ele nos deu Seu Amor, não merecíamos, mas mesmo assim morreu por nós. Como está escrito na música, como podemos ser assim, querer tanto quando Ele não quis nada além de nos amar, muitas vezes queremos coisas demais, talvez para esbanjar, ostentar, talvez por ser consumista e querer mais. Existe coisas que compramos, mas não nos satisfazemos e desejamos mais e mais, conseguimos aquilo que aspiramos, pouco tempo depois intentamos ter mais coisas, mais objetos, mas não é sobre isso que se trata a nossa vida, não é sobre ter coisas, mas é sobre Ele, tudo tem a ver com Ele, o objetivo de estarmos na terra não é sobre aquilo que possuímos, tudo é sobre Aquele que abriu mão de sua glória e morreu por nos dar a salvação. Nossa vida não deve ser sobre ter, porém ,sim sempre sobre Ele.

26. Por amor ao Messias, julgou sua desonra uma riqueza mais excelente que os tesouros do Egito, porquanto contemplava sua gloriosa recompensa.

27. Por meio da fé, abandonou o Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, pois fitava Aquele que é invisível.

(Hebreus, 11)

Nesse texto de Hebreus, é relatado que Moisés por amor ao Messias, julgou a desonra de Cristo uma riqueza mais excelente que os tesouros do Egito, pois contemplava a sua gloriosa recompensa. Moisés era filho da filha de Faraó, por adoção, tinha diversas riquezas, alguém letrado, mas ao contemplar com os olhos da fé a desonra de Cristo, preferiu muito mais que os tesouros do Egito. Aquilo que Cristo oferece é muito maior que as riquezas que ele poderia ter junto à sua família de adoção, por isso abandonou e seguiu olhando para a frente, o futuro, para a gloriosa recompensa de Cristo, Moisés sendo príncipe optou por seguir Aquele que ainda viria e sofreria pela humanidade, tendo direito à muita coisa por estar na família real egípcia, mesmo assim renunciou por amor a Cristo. Em nossas vidas temos a oportunidade de ter, ou tentar ter cada vez mais e mais, mas não é sobre isso, Moisés fugiu por preferir Cristo, nós igualmente temos que fugir daquilo oferecido pelo mundo, por amor a Cristo, muitas coisas podem surgir que vão querer desviar os nossos olhos daquilo que é o central, Cristo. O centro da existência humana não é os bens, é ter Cristo, tudo é sobre Ele, não nós mesmos. Podemos ter sonhos, objetivos, estudar, mas em nenhum momento Jesus pode ser tirado, em nenhum momento Aquele que se cobriu de vergonha deve ser deixado de lado. A nossa caminhada não é sobre o acúmulo de bens, esbanjo de riquezas, mas é considerar o opróbrio de Cristo maior do que todas as riquezas, pois a desonra de Jesus nos traz aquilo que nenhum dinheiro compra, a salvação eterna. Que o nosso alvo maior e principal seja Cristo.